quarta-feira, 21 de maio de 2014

TI Maior pode atrair um quinto centro de P&D para o Brasil



O Programa TI Maior do governo federal já garantiu que quatro centros de pesquisa e desenvolvimento sejam instalados no Brasil, o que teoricamente encerrava a missão do governo atual, já que o ano terminaria com a meta batida. Mas a boa notícia é que um quinto centro pode pintar ainda neste ano. A informação foi passada pelo secretário de política de informática do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) Virgílio Almeida. 

terça-feira, 20 de maio de 2014

Gartner prevê que conceito de big data vai sumir em dois anos

Consultoria vislumbra morte do termo. Isso, contudo, não significa redução de oportunidades de negócio. Entenda a razão disso




Vivemos a era das novidades efêmeras. Veja bem: nem mesmo atingiu seu pico, a ideia de big data já encontra-se em fase de declínio. Pelo menos essa é a visão do Gartner. “O conceito vai sumir em dois anos”, prevê Donald Feinberg, vice-presidente de pesquisa da consultoria. O especialista afirma que isso ocorrerá quando o termo for assimilado nos discursos e nas ofertas de todos grandes players da indústria de TI. “Será, simplesmente, algo que chamaremos de dados”, vislumbra.
Feinberg vai mais além e dispara: “big data não existe” (referindo-se aos dias atuais). “As empresas não entendem o que é ou como extrair valor disso”, observa, que tem visto seus interlocutores dirigir-lhe questões como “do que se trata?”, “como se usa?” e “que valor consigo a partir dessas ferramentas?”.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

São Paulo elabora plano diretor de ciência, tecnologia e inovação



O Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia (Concite), responsável por definir as diretrizes da política científica e tecnológica de São Paulo, está desenvolvendo um novo plano diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Estado. O plano começou a ser formulado pelo governo estadual no início de novembro, com a assessoria do Concite, e visa conferir mais eficiência e eficácia à ampla estrutura de pesquisa e aos programas de fomento à ciência, tecnologia e inovação paulistas. As linhas gerais foram apresentadas em uma reunião do conselho, realizada no dia 25 de março, no Palácio dos Bandeirantes....

domingo, 18 de maio de 2014

Nike poderá virar uma empresa puramente de software em dez anos

Há uma grande excitação em torno da possível revolução trazida pela impressão 3D. A expectativa é que o conceito impacte significativamente verticais como as de saúde, varejo, manufatura (para citar apenas alguns exemplos). Pois, há alguns dias, uma previsão marcante sobre o tema partiu do cofundador do Twitter, Biz Stone. Na sua visão, o conceito pode fazer com que a Nike se transforme em uma empresa puramente de software dentro de dez anos. “Nós apenas imprimiríamos nossos tênis. #previsãomaluca”, tuitou, em inglês. Dessa forma, bastaria apenas “baixar” o modelo de interesse, descartando a necessidade de dirigir-se até uma loja. Mesmo que a previsão de Stone traga uma pitada de absurdo, a evolução do mercado de impressão torna o fato de uma pessoa comprar o projeto de um produto e imprimi-lo em sua casa torna-se cada dia mais factível. ...

terça-feira, 6 de maio de 2014

.Analytics: negócio deve vir antes da TI - IT WEB

      Bem antes de pensar em investir em uma ferramenta, as empresas devem focar em encontrar pessoas com a capacidade analítica necessária para extrair inteligência dos dados. Essa é lição compartilhada pelos CIOs da Anhanguera Educacional, Mondelez e Banco Volkswagen, que participaram na quinta-feira (01) do debate do IT Forum Debate sobre Analytics, durante o IT Forum 2014...


.Analytics: negócio deve vir antes da TI - IT WEB

sábado, 3 de maio de 2014

Conferência Gartner Business Intelligence e Gestão da Informação

O Gartner, Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento sobre tecnologia, apresenta as principais tendências de BI e o mercado de analíticos na Conferência Gartner Business Intelligence e Gestão da Informação, que acontece nos dias 13 e 14 de maio (Terça e Quarta-feira), no Sheraton São Paulo WTC Hotel.....



Conferência Gartner Business Intelligence e Gestão da Informação antecipa principais tendências em Big Data e analíticos de negócios | Segs.com.br-Portal Nacional|Clipp Notícias para Seguros|Saúde




sexta-feira, 25 de abril de 2014

Destaque do BI no mercado globalizado

BI destaca-se no mercado globalizado atual onde o fator estratégico da informação a torna uma vantagem competitiva. As grandes empresas já perceberam que a utilização de uma ferramenta de inteligência é imprescindível para o sucesso dos negócios, dentro deste contexto o BI surge como principal ferramenta. As pequenas e médias empresas tem mostrado que este mercado é bastante promissor e a adoção por parte destas empresas ao BI é imensa. Analisando este cenário à luz do modelo SWOT (strengths, weakness, opportunities, threats) podemos destacar como:


·                    Forças: incentiva a adoção de melhorias referente ao desenvolvimento tecnológico dos produtos existentes e a criação de novos. Possibilita a evolução dos processos produtivos. Gera a definição de novos rumos de investimentos estratégicos para a organização.
·                    Fraquezas: erros na implementação da ferramenta podem trazer sérios prejuízos à empresa. A falta de conhecimento sobre a tecnologia pode gerar incerteza em relação ao retorno do investimento para o negócio. Falta de visão em longo prazo do negócio pode inibir investimentos.
·                    Oportunidades: o BI agrega conhecimento às empresas criando alicerces para a tomada de decisão, possibilita o conhecimento da posição das empresas no mercado, melhorando a possibilidade de exploração de novos mercados. Aumenta a segurança dos processos, gera habilidade e competências para atingir melhores resultados.
·                    Ameaças: a oscilação do mercado pode gerar uma crise inesperada para a empresa. O crescimento da concorrência pode proporcionar perda de mercado, interrompendo ou atrasando o investimento na ferramenta no momento.
Concluindo verifica-se que as principais vantagens do BI são a tomada de decisão eficaz e a melhoria dos processos de negócios. Através da adoção do BI podemos afirmar que as empresas são capazes de mudar o cenário em que se encontram e realizar uma real projeção dos negócios com a utilização correta da ferramenta. A evolução empresarial é uma realidade (evidente que dentro de uma boa implantação de projeto).
Outras vantagens que surgem naturalmente são a melhoria da qualidade dos relatórios gerenciais, possibilidade de análise preditiva, aumento na agilidade, melhor gerenciamento de recursos, ganho no conhecimento empresarial. A partir do momento em que os usuários se acostumam com a utilização da ferramenta estas vantagens se tornam concretas, porém a empresa não pode parar por ai, é preciso investir nos profissionais que lidam com soluções de inteligência desta forma é premente a necessidade de treinamentos, disseminação da cultura de utilização do Business Intelligence (BI) na organização, quando se investe em tecnologia implicitamente deve-se investir na capacitação dos funcionários para a correta utilização desta tecnologia.


Finalmente a gestão estratégica encontra-se com bases sólidas através da segurança da informação disponibilizada, a confiabilidade dos dados utilizados e a agilidade proporcionada pelo processo todo são as principais vantagens que o BI pode garantir.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Porque o BI Lidera a Preferência das Empresas Brasileiras?

Com o surgimento dos bancos de dados relacionais, dos PC’s e das interfaces gráficas como o Windows, aliados ao aumento da complexidade dos negócios, as empresas buscavam maior rapidez e uma maior flexibilidade de análise. Para atender a esta necessidade tornava-se necessário extrair e integrar dados de múltiplas fontes, fazer uso da experiência, analisar dados contextualizados, trabalhar com hipóteses e procurar relações de causa e efeito transformando estes registros obtidos em informação útil para o conhecimento empresarial.
Uma das ferramentas de Gestão do Conhecimento que é capaz de suprir algumas dessas necessidades é o BI.
Segundo o site (COMPUTERWORLD, 2011), Cada vez mais empresas enxergam que para se destacar no segmento de atuação e ampliar a competitividade, precisam agilizar as tomadas de decisão. Tanto é que, segundo o Gartner, BI e Business Analytics (BA) fazem parte da lista das dez tendências tecnológicas que estarão em destaque em 2012.

Recente pesquisa da consultoria Applied Scientific Methods (ASM) constatou que, para este ano haverá crescimento em utilização e investimentos em soluções de BI no Brasil. O estudo, encomendado pela Visia Solutions, desenvolvedora de sistemas empresariais, foi aplicado em 73 empresas brasileiras com mais de 250 colaboradores.
Soluções de BI são usadas por 64% das participantes e nesse universo, as funções mais utilizadas são query e reporting, presentes em 84%. Outras funções que também possuem alto nível de utilização são data warehouse, presente em 74%, e dashboarding, em 73%.
Ferramentas com funções de data mining e budgeting, e planning e forecasting são as menos usadas entre as empresas participantes, presentes em 45% e 58% das companhias, respectivamente conforme site (COMPUTERWORLD, 2011).
Entre as vantagens do BI, podemos destacar a descoberta de problemas que não eram de conhecimento dos gestores e a identificação de novas oportunidades de crescimento. Outra vantagem é que o aumento do nível de conhecimento enriquece as discussões de negócio, pois na medida em que as informações se acumulam, as práticas gerenciais se aprimoram, levando os negócios para uma melhoria nos seus resultados. Ao explorar dados históricos de seus sistemas de gestão e bancos de dados, os tomadores de decisões se tornam capazes de fazer suas tarefas de forma mais assertiva. Isto garante vantagem estratégica para as empresas que aprenderam a usar os seus dados para entender as demandas e necessidades de seus clientes, detectar tendências e avaliar melhor economias e mercados. Outra vantagem do BI é que em meio ao grande volume de dados armazenados pelas empresas, sua utilização facilita a descoberta de relações entre os dados, gerando informações que realçam a vantagem competitiva.
A necessidade de organizar as informações para a intersecção de dados relacionais é fundamental no momento em que são exigidos velocidade e desempenho. Para os gestores, é impossível trabalhar apenas com os relatórios gerenciais "prontos", disponíveis em seus sistemas, pois não refletem a dinâmica dos negócios. Portanto, desenvolver seus próprios relatórios é, sem sombra de dúvida, um grande diferencial do BI.
Os sistemas de BI permitem que os gestores e os profissionais de cada área acessem as informações disponíveis e façam seus próprios relatórios gerenciais, já que são detentores de conhecimento específico da área em que atuam e conseguem enxergar tendências mais facilmente.
Outra característica do BI é que além de não exigir uma implementação muito longa e complexa, traz uma percepção de resultados extremamente rápida.
Diversos benefícios oriundos da utilização do BI pelas organizações podem ser citados e dentre eles destacamos alguns:
·                    Velocidade na análise de informações sempre que as organizações percebem mudanças de tendências;
·                    Cruzamento de dados específicos para análises;
·                    Maleabilidade das informações que podem ser tratadas;
·                    Visualização de gráficos, cubos e dashboards que facilitam o entendimento dos dados expressos nos relatórios gerenciais;
·                    Geração de informações consistentes para análises gerenciais e processos decisórios;
·                    Utilização da ferramenta pelos próprios gestores das áreas, sem grandes demandas para a área de Tecnologia da Informação (TI);
·                    Rápido retorno sobre o investimento (ROI);
·                    Melhoria nos processos de geração de informações (cadastros, movimentações, entradas, saídas etc.), a partir de relatórios extraídos pelo BI;

·                    Mudança de comportamento dos gestores, que deixam de ser reativos e tornam-se proativos.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

BI Como Ferramenta de Gestão Estratégica

Por volta de 1996 surgiu o conceito de BI pela mão do Gartner Research Group[1]. Este conceito estava já presente nas empresas e era concretizado através de diferentes sistemas dependendo da época que analisarmos. Todavia, com a evolução das Tecnologias e Sistemas de Informação e com as visíveis mudanças nas organizações surgiu o conceito de Executive Information Systems. Estes vieram melhorar a qualidade da gestão estratégica nas organizações através das novas tecnologias e diversas técnicas para extração, transformação, processamento e apresentação de dados. O propósito destes sistemas seria de certa forma, ajudar os gestores na tomada de decisão estratégica e fornecer informação em tempo real.

O conceito de BI, de acordo com Carlos Barbieri (2001), pode ser entendido como a utilização de variadas fontes de informação para se definir estratégias de competitividade nos negócios de uma empresa.
(O’BRIEN, 2001) considera que sistemas de informações para aplicações gerenciais combinam os trabalhos teóricos: de ciência da computação, ciência da administração e pesquisa operacional com uma orientação prática para construção de sistemas e aplicações. Ainda, o autor ressalta a adoção de questões de comportamento levantadas pela sociologia, economia e psicologia. Portanto, o conceito de BI em síntese, passa pelo desafio da disponibilização de ferramentas e dados, para que o nível gerencial de uma organização possa detectar tendências e tomar decisões eficientes no tempo correto. Conforme o autor conhecimento e informação estão se tornando a base para novos serviços e produtos. A gestão estratégia e a tecnologia da informação, bem como as pessoas e os processos, são inevitavelmente pressupostos indissociáveis para uma gestão moderna e efetiva.
(PORTER, 1999) mostra que a vantagem competitiva de uma organização está na maneira com a qual ela se defende das forças que governam a competição em um setor. O BI gera painéis customizáveis para ações das áreas estratégica e tática das empresas, os painéis com gráficos, indicadores e cubos específicos, podem ser disponibilizados na web aos usuários, o que significa acesso às informações de qualquer lugar e a qualquer momento. Com dados precisos, o gestor pode tomar decisões que aumentam a produtividade e reduzem os custos na corporação. Os parâmetros que o BI disponibiliza geralmente são modelados para que os gerentes e executivos tenham uma visão ampla do negócio, com visualização intuitiva e oportuna dos dados estratégicos, financeiros e operacionais.
Além do fornecimento de painéis de gerenciamento, o BI também disponibiliza indicadores que medem o desempenho dos processos e o êxito das estratégias. Indicadores de rentabilidade, margem de contribuição, turn over e faturamento por colaborador podem ser implementados. Um sistema de BI, como já referido, é um conjunto de métodos e ou programas que tem relevância no suporte à tomada de decisão. Estes sistemas integram um conjunto de ferramentas e tecnologias, normalmente utilizadas para extrair, integrar, analisar e disponibilizar informação com qualidade, de forma a apoiar os gestores das organizações no processo de tomada de decisão. Na maioria das vezes em que as empresas optam pela utilização de sistemas de BI esta opção tem-se mostrado uma escolha eficaz sempre que se pretenda disponibilizar informação e suportar a tomada de decisão nos níveis estratégicos e táticos.
Porter desenvolveu no seu best-seller, Competitive Advantage o conceito de vantagem competitiva onde procura mostrar a forma como uma organização pode determinar e sustentar o seu sucesso competitivo através da estratégia escolhida e seguida por ela. Segundo Porter, dois são os tipos básicos de vantagem competitiva: a liderança no custo e a diferenciação ambos definem em conjunto com o âmbito competitivo os diferentes tipos de estratégias genéricas. O instrumento básico para definir a vantagem competitiva é descrito por Porter como cadeia de valores. Através da cadeia de valores a organização identifica com mais facilidade as fontes de vantagem competitiva, devido à sua divisão em atividades básicas (serviço e comercialização, produção, desenvolvimento e investigação).



[1] Consultora de pesquisas de mercado na área das Tecnologias da Informação.

A Importância da Gestão do Conhecimento nas Organizações

(CAVALCANTI, 2001) avalia que, com a globalização econômica, a temática prioritária passou a ser a competitividade. A necessidade de se impor em um mercado sem fronteiras fez com que as economias substituíssem o trabalho humano pela eficiência e perfeição da alta tecnologia, muitas vezes gerando desemprego ou realocando trabalhadores para funções mais nobres. O enfoque do papel das pessoas na organização e sobre o valor do seu conhecimento mudou, demandando novas formas de gestão. Este é o momento de reflexão crítica para os profissionais da alta gerencia.
O mundo globalizado vem obrigando as organizações a se ajustar á nova economia. Para tanto, torna-se necessário adequar custos, aumentar competitividade e melhor a produtividade. Por esta razão um grande número de empresas passa a olhar para seus funcionários não mais como “Recursos Humanos” e sim como “Capital Humano”. Esta visão faz com que as pessoas sejam vistas como parte principal da maquina organizacional e, por isto devem ser estimuladas a se desenvolver, ser gerenciadas e tratadas da mesma forma que os outros tipos de capital da empresa.
Sendo assim a Gestão do Conhecimento torna-se a uma atividade de grande importância para as empresas uma vez que passa ser um fator gerador de valor, de otimização das operações e melhoria de atendimento ao cliente final.
Uma vez que esteja implantado nas empresas o conhecimento pode ser retido por outros trabalhadores e totalmente disseminado no ambiente corporativo, visando a geração de resultados sempre melhores que os anteriores. Esta prática deve gerar uma evolução contínua nos processos da empresa.
Desta forma, as instituições que decidam implementar a Gestão do Conhecimento, devem optar por uma abordagem que veja a empresa como um grupo, onde o conhecimento coletivo representa diferencial competitivo em relação à concorrência.
Dentre os benefícios de se adotar uma estratégia de Gestão do Conhecimento, podemos citar aumento no rendimento dos trabalhadores, aumento da capacidade de competição da empresa, maior agilidade, melhor capacidade de resposta e aumento do rendimento.
O time-to market também é uma vantagem muito importante das organizações que implementam uma Gestão do Conhecimento proporcionando que as tomadas de decisão sejam mais rápidas, eficientes e com melhores resultados.
A Gestão do Conhecimento deve iniciar por áreas ou processos onde o impacto seja mais relevante e abranja a todos na empresa. Deve ser realizada de forma criteriosa, mediante uma análise de custo/benefício e levando em conta todas as estratégias da empresa. Para alcançar estes resultados muitas empresas optam por escolher determinadas ferramentas para a Gestão do Conhecimento. Com a necessidade de se atingir o time-to-Market e gerenciar os processos de modo que, se possam detectar tendências e tomar decisões eficientes e no tempo correto, surgiu então o conceito de BI.

Gestão do Conhecimento na Atualidade

Ao analisar o ambiente mundial é possível ver que cada dia as situações se tornam mais complexas, uma vez que fenômenos econômicos e sociais são responsáveis pela reestruturação do ambiente de negócios. A economia agora globalizada vem sendo impulsionada pela tecnologia da informação e da comunicação, esta é uma verdade incontestável.
Neste universo torna-se amplamente reconhecida a grande importância do conhecimento científico sobre a produção social. A informação atrelada a este conhecimento vem ganhando valor para o mercado, na medida das possibilidades do aumento de sua utilização pelos grupos sociais, e estes tem a sua necessidade de novas tecnologias e formas de comunicação cada vez mais avançadas, diariamente.

Desde a idade média o aumento da produção de informação ocorreu de forma bem discreta, porém a partir da década de 1950, com o aumento crescente da tecnologia, a propagação, da informação passou a ser quase que instantânea. Atualmente a quantidade de informação disponível dobra a cada cinco anos e, em breve, estará se duplicando a cada quatro anos. (LARA, 2005).
(WURMAN, 1991) comenta que uma edição do The New York Times num único dia da semana, atualmente, contém mais informação do que o mais comum dos mortais poderia receber durante toda a vida na Inglaterra do século XVII.
(BOOG, 1991), psicólogo e consultor brasileiro, cita que a fantástica evolução tecnológica trouxe um brutal aumento de velocidade, em todos os aspectos e sentidos, fornecendo acesso instantâneo a informações, expresso em todos os meios de comunicação. Isso gera maior disseminação da educação, a redescoberta dos direitos individuais e da cidadania, e também clientes mais bem informados e exigentes, além da grande competição entre as empresas.
(MÜLLER, 2000), cita em seu artigo “Information has no intrinsic value” que a informação é extremamente importante tanto na vida das pessoas como nas organizações. Se for dado um passo no sentido de designar o significado intrínseco da informação, então, será cruzado o limite de racionalidade e ter-se-á encontrado em um mundo estrando onde se assume que o estímulo de uma mente pode ter seu próprio significado. E quando uma informação se torna conhecimento? Resposta: no momento de sua interpretação humana, e não antes disso.
É possível ver que desde as décadas de 1990 e 2000 os autores já citavam o aumento considerável do volume de informação gerada, desta forma podemos considerar que na atualidade este aumento se tornou muito maior.
Neste contexto entra a Gestão do Conhecimento transformando-se em recurso estratégico de grande valor nas organizações. O conhecimento se torna a maior riqueza que se pode obter, uma vez que ele é o meio que capacita a realização de grandes conquistas, entretanto é importante lembrar que no mundo organizacional não basta ter muito conhecimento sobre um determinado assunto e sim utilizar este conhecimento de acordo com as necessidades de gestão da empresa.

Processos devem ser criados para trabalhar este conhecimento de forma a armazená-lo corretamente, facilitando assim a sua disseminação. Este é o grande desafio das diversas ferramentas de gestão do conhecimento.

Evolução dos Modelos de Gestão

Ao longo dos anos todas as organizações, sejam elas públicas ou privadas descobrem que é muito importante revisar seus modelos de gestão: no setor privado o objetivo é sobrevivência, aumentar a competitividade e manter a sua sustentabilidade no mercado; já as empresas públicas com o intuito de manter o provimento de produtos e/ou serviços fornecidos com qualidade à população. Sendo assim, as práticas de gestão surgem ou sofrem alterações decorrentes de mudanças mercadológicas.

(PEREIRA, 1995) procurou descrever a evolução dos modelos de gestão através da análise de três níveis conceituais: as ondas de transformação, as eras empresariais e os modelos de gestão.
O conceito de “Ondas de Transformação” (TOFFLER, 1980, p. 24): trata-se dos grandes momentos históricos da evolução da sociedade humana, cada qual com seus paradigmas próprios relacionados aos aspectos político, econômico, social, tecnológico e organizacional;
O conceito de “eras Empresariais” (MARANALDO, 1989, p.60): trata-se dos estágios de evolução empresarial, a partir da Revolução Industrial (Segunda Onda de Transformação), cada um com seus paradigmas gerenciais próprios;

O conceito de “Modelos de Gestão”: trata-se do conjunto próprio de concepções filosóficas e ideias administrativas que operacionalizam as práticas gerenciais nas organizações.


Figura 2: O Cenário Ambiental da Evolução dos Modelos de Gestão
Fonte: Material retirado do livro Gestão do Conhecimento: Uma Experiência para o Sucesso Empresarial.

A ideia deste modelo é descrever a evolução histórica no cenário da Administração baseando-se nos momentos importantes ocorridos à época.
As grandes ondas de transformação compreendem os períodos marcantes na história, a Revolução Agrícola (até 1750 D.C), a Revolução Industrial (1750 / 1970) e a partir de 1970 quando se inicia a Revolução da Informação.
Entre 1920 e 1950 observamos a era da produção em massa com produtos em larga escala padronizados através de linhas de montagem. Este modo de produção foi popularizado por Henry Ford, particularmente na produção do modelo Ford T.
A partir de 1950 as empresas começaram a aplicar o modelo de administração cientifica de Taylor objetivando maior eficiência na produção, o princípio do controle é notado em diversas empresas de foco comercial e em diversas fábricas.
Os primeiros movimentos da era da qualidade surgiram e foram consolidados no Japão após o fim da II Guerra mundial com os Círculos de Controle da Qualidade, sendo difundida nos países ocidentais a partir da década de 1970.
Já na década de 1990, percebe-se a ênfase na busca da excelência empresarial, ou seja, as empresas deveriam mostrar tanto eficácia quanto eficiência, atendendo os interesses de clientes, colaboradores, comunidade e acionistas.


As duas primeiras eras correspondem às abordagens tradicionais da Administração, da escola clássica à teoria da Contingência. Já as duas últimas correspondem às novas abordagens da administração, ou seja, administração japonesa, participativa e empreendedora.

Panorama da Gestão do Conhecimento

Antes de falar do surgimento da Gestão do Conhecimento primeiramente faz-se necessário compreender os conceitos de Dados, Informação e Conhecimento, para finalmente entender o que realmente é Gestão do Conhecimento.

O conceito de Gestão do Conhecimento surgiu no início da década de 90 e, segundo (SVEIBY 1998, p. 3), “a Gestão do Conhecimento não é mais uma moda de eficiência operacional. Faz parte da estratégia empresarial”.

Para compreender Gestão do Conhecimento, deve-se iniciar descrevendo os conceitos de dado, informação, conhecimento, chegando por fim, ao processo de Gestão do Conhecimento.
Inicialmente é necessário apresentar algumas distinções entre estes conceitos na tabela abaixo:

Dados
Informação
Conhecimento
Observações acerca do estado do mundo.
Dados dotados de relevância e propósito.
Informação valiosa da mente humana.
Inclui reflexão, síntese e contexto.
Facilmente estruturado.
Facilmente obtido por máquinas.
Frequentemente quantificado.
Facilmente transferível.
Requer Unidade de análise.
Exige consenso em relação ao significado.
Exige necessariamente a mensuração humana.
De difícil estruturação.
De difícil captura em máquinas.
Frequentemente tácito.
De difícil transferência.
Tabela 1: Dados, Informação e Conhecimento. Fonte: Davenport, 2000

Dado pode ter significados distintos, dependendo do contexto no qual a palavra é utilizada. Para uma organização, dado é o registro estruturado de transações. Genericamente, pode ser definido como um “conjunto de fatos distintos e objetivos, relativos a eventos” (DAVENPORT & PRUSAK, 1998, p. 2).

Informação é uma mensagem com dados que fazem diferença, podendo ser audível ou visível, e onde existe um emitente e um receptor. É o insumo mais importante da produção humana. “São dados interpretados, dotados de relevância e propósito” (DRUCKER, 1999, p.32). É um fluxo de mensagens, um produto capaz de gerar conhecimento. É um meio ou material necessário para extrair e construir o conhecimento. Afeta o conhecimento acrescentando-lhe algo ou reestruturando-o (MACHLUP, 1983).

O conhecimento deriva da informação assim como esta, dos dados. O conhecimento não é puro nem simples, mas é uma mistura de elementos; é fluido e formalmente estruturado; é intuitivo e, portanto, difícil de ser colocado em palavras ou de ser plenamente entendido em termos lógicos. Ele existe dentro das pessoas e por isso é complexo e imprevisível. Segundo (DAVENPORT e PRUSAK, 1998, p. 6), “o conhecimento pode ser comparado a um sistema vivo, que cresce e se modifica à medida que interage com o meio ambiente”. Os valores e as crenças integram o conhecimento, pois determinam, em grande parte, o que o conhecedor vê, absorve e conclui a partir das suas observações. (NONAKA e TAKEUSHI, 1997, p. 63) observam que “o conhecimento, diferentemente da informação, refere-se a crenças e compromisso“.

Figura 1 Relacionamento entre os Conceitos de Dados, Informação, Conhecimento e Gestão do Conhecimento Fonte: Elaborado pelo autor.

Há pouco mais de 15 anos, somente empresas globais de consultoria possuíam processos estruturados e pessoal dedicado à gestão de conhecimento. Ao longo dos anos esta realidade vem mudando de forma significativa. Neste período, um grande número de empresas, geralmente as mais inovadoras ou líderes nos seus segmentos, passou a identificar o conhecimento como peça importante para a tomada de decisões consistentes e fator indispensável para a competitividade. No Brasil casos expressivos começaram a surgir em um passado relativamente recente. Os exemplos mais destacados e que sobressaíram surgiram nos últimos dez anos.

Alguns setores se destacam no avanço e valorização da gestão do conhecimento, tais como Professional services (consultoria, agências de publicidade, serviços de TI, grandes escritórios de advocacia, fábricas de software, etc.) e empresas de alta tecnologia (refinamento de petróleo, produção de semicondutores, farmacêuticas), uma vez que empresas deste tipo têm a sua base fundamentada no conhecimento.

Porém; a gestão do conhecimento, suas práticas e modelos não são exclusividade de empresas como as citadas anteriormente, cada vez mais outras empresas utilizam estas práticas para alavancar os processos de negócio.



É bem verdade que quando o assunto Gestão do Conhecimento começou a ser discutido havia pouquíssimos interlocutores no meio acadêmico e menos ainda no âmbito empresarial, porém este cenário mudou muito. Ao longo dos anos o assunto proliferou bastante por todos os cantos do Brasil. Há um número significativo de empresas com iniciativas rotuladas como Gestão do Conhecimento. Atualmente há milhares de pessoas discutindo, aplicando e divulgando a Gestão do Conhecimento.

Nas empresas brasileiras existe relação entre BI e estratégia empresarial?

A grande maioria das empresas já há algum tempo percebeu que o conhecimento de seus funcionários é um dos seus mais valiosos ativos, porém em grande parte delas esses ativos muitas vezes não são trabalhados e ficam presos ao conhecimento tácito de seus empregados. Visando transformar o conhecimento tácito intrínseco dos funcionários em conhecimento explícito e, desta forma, torná-lo disponível para toda a organização e fácil de compartilhar e difundir, o uso de ferramentas de gestão do conhecimento é imprescindível. Estas ferramentas ultrapassam os limites da administração de dados e de informações, elas fazem com que as organizações gerenciem processos de conhecimento e possibilitem a geração de conhecimento de forma mais apurada, rápida, codificada e padronizada. 

Todavia, como qualquer outro tipo de ferramenta, estas foram construídas para facilitar o trabalho do homem e aumentar a sua capacidade de produção. As ferramentas de Gestão do Conhecimento nem sempre são baseadas em sistemas de computador, porém as mais usadas atualmente tem a sua essência na tecnologia, a fim de utilizar grande capacidade de evolução aliada ao dinamismo e impacto organizacional que elas oferecem. Dentre as diversas utilidades da informação disponibilizada pelos sistemas está o suporte à tomada de decisão nos níveis organizacionais táticos e estratégicos. 

Dentro desta perspectiva, Business Intelligence é a denominação que se dá ao conjunto de ferramentas que manipula uma massa de dados operacional e extrai informação empresarial capaz de dar suporte aos processos decisórios táticos e estratégicos de forma a permitir a obtenção e manutenção de vantagens competitivas pela organização. Cada vez mais os chamados ativos intangíveis se mostram como fonte de inovação e geração de novos pilares de valor no ambiente de competição das empresas. Neste cenário, o BI tem recebido continuamente mais atenção das organizações. Elas têm buscado entender seu significado, encontrar melhores formas de utilização e criar mecanismos de gestão que lhes permita, em última instância, resultados positivos no desempenho da empresa. É possível constatar que o conhecimento é parte essencial na constituição dos ativos intangíveis, sem o qual não é possível se falar, por exemplo, em inovação, competência organizacional e humana. 

Constata-se também que o BI é uma ferramenta importante para a gestão de conhecimento melhorando os resultados com o aumento do desempenho. Diante desta constatação surge a seguinte questão: nas empresas brasileiras existe relação entre BI e estratégia empresarial? Para o entendimento da importância da gestão do conhecimento para as empresas nos próximos posts será traçado o panorama da gestão do conhecimento, uma breve explicação sobre a evolução dos modelos de gestão chegando à definição de quais são os rumos da gestão do conhecimento na atualidade, a fim de se explicar o seu relacionamento com a estratégia competitiva a ser adotada pelas empresas. Em seguida utilizando o embasamento de alguns autores, bem como pesquisa realizada pela Applied Scientific Methods (ASM) surge a resposta proposta para a segunda pergunta: por que o BI lidera preferência de pequenas empresas no Brasil?

Crescimento Profissional

A cada dia tanto empresas quanto profissionais, estão percebendo a necessidade de investir no crescimento e na obtenção de informação. Sendo assim o RH tem se tornado uma peça chave neste quebra-cabeça procurando agir de forma pró-ativa, buscando novos valores e investindo naqueles já existentes na empresa. A busca por treinamentos e especializações deve ser uma constante, bem como a criação de mecanismos para reter este capital humano na empresa. Por outro lado os profissionais devem ficar atentos às oportunidades que aparecem e precisam procurar manter-se atualizados, de forma que o seu perfil continue atraente para as empresas e estes sejam cobiçados pela própria empresa ou por outras.

O caminho da Gestão do Conhecimento

      A bola da vez atualmente é a gestão da informação, cada vez mais as empresas estão investindo em ferramentas de gestão do conhecimento. É preciso porém, lembrar do investimento também no capital humano, onde grande parte o conhecimento está acumulado. Sendo assim uma boa gestão de conhecimento passa pela gestão de pessoas.